Zelensky confirma que mais de 300 civis foram resgatados de Mariupol

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu mais informações sobre a segunda missão humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Cruz Vermelha para retirar civis de Mariupol. A retirada foi feita nesta quinta-feira (5/5), quatro dias depois da primeira.

“Mais de 150 pessoas de Azovstal e mais de 300 pessoas de Mariupol e seus subúrbios que foram evacuadas pelo corredor humanitário esta semana já estão recebendo toda a ajuda de que precisam”, afirmou o mandatário.

Zelensky destacou que o bombardeio russo a Azovstal, complexo metalúrgico utilizado como último reduto de civis e tropas ucranianas na cidade, não parou.

“Muitas crianças que ainda estão lá. Imagina esse inferno, e há crianças! Mais de dois meses de ataques constantes, bombardeios, mortes constantemente por perto”, continuou.

Rússia e Ucrânia divulgam informações divergentes sobre o que está acontecendo no local. Enquanto Kiev afirma que os combatentes de Moscou já invadiram o reduto, o Kremlin diz promover um cessar-fogo para a saída de civis.

Putin afirmou que o governo ucraniano deveria “ordenar que as tropas escondidas em Azovstal se rendessem”. Em ligação ao primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, nesta quinta-feira (5/5), o presidente russo alegou estar disposto a abrir caminhos para a retirada segura de civis.

Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a segunda operação de resgate na siderúrgica. António Guterres, secretário-geral da instituição, declarou, em entrevista à francesa RFI, que “uma segunda retirada está em curso, um segundo comboio da ONU e do Comitê internacional da Cruz Vermelha (CICR) busca os civis na cidade de Mariupol”.

 

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