Alistamento militar feminino, novo salário mínimo, regras para bets e mais: o que muda em 2025

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Pronunciamento do presidente Lula na segunda-feira (23/12) - Reprodução Youtube

Desde 1º de janeiro de 2025, diversas mudanças na lei estão entrando em vigor no Brasil.

O governo federal começou o novo ano sem um Orçamento aprovado. A ausência da lei orçamentária vai impor limites à execução de despesas da União até que uma proposta seja aprovada pelo Congresso Nacional.

Janeiro também marca o início da vigência de uma série de alterações e novas regras no país.

Entre as principais mudanças, estão o novo valor do salário mínimo, a regulamentação das apostas de quota fixa – mais conhecidas como bets –, novas regras para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.

Veja nesta reportagem o que passou a valer a partir de 1º janeiro de 2025 (clique no link para seguir ao conteúdo):

Orçamento ‘provisório’

O governo começou 2025 sem Orçamento aprovado. A lei orçamentária do país (LOA) deveria ter sido aprovada até o início do recesso parlamentar, iniciado em 23 de dezembro.

Mas, em meio às discussões do pacote de contenção das contas públicas, o relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), decidiu adiar a deliberação do texto, que deve ocorrer somente ao longo do próximo ano.

Apesar da ausência da peça orçamentária, o governo não ficará “parado”.

Publicada na terça (31), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) libera o governo federal para pagar normalmente as despesas obrigatórias (pisos da saúde e da educação, e salários e aposentadorias, por exemplo).

Para outros gastos, haverá uma regra provisória. Enquanto não houver Orçamento aprovado e sancionado para 2025, o governo somente poderá gastar, mensalmente, um doze avos do previsto do total de gastos previsto na proposta de LOA enviada pelo Planalto.

A medida, na prática, limita a flexibilidade do governo em executar os gastos não obrigatórios, como novos investimentos e custeio de obras de infraestrutura.

No período em que não existir Orçamento, não poderão ser pagas emendas parlamentares — isso porque elas só passam a existir, de fato, depois da aprovação pelo Congresso da LOA.

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