Universo Paralello
Em outro trecho do vídeo, Alok fez questão de esclarecer que o pai não é responsável pelo festival e reforçou que Petrillo foi contratado para tocar no festival “Tribe Of Nova Universo Paralello Edition”, que acontecia em Re’im, e que licenciou o nome “Universo Paralello” para a produtora isreaelense responsável pela organização do evento.
Alok desmentiu a informação de que o pai dele seria o organizador do festival de música eletrônica. O evento, que ocorria em um local cerca de 30 minutos da Faixa de Gaza, foi um dos primeiros alvos do grupo Hamas.
“Meu pai estava prestes a se apresentar quando começou a ter um bombardeio e o evento foi interrompido e a polícia começou a evacuar. Todo mundo saiu correndo. Meu pai saiu correndo, conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás foi baleado, meu pai conseguiu se abrigar em um bunker e ficou seguro lá”, falou o artista.
Na legenda da publicação, Alok lamentou as mortes. “Desculpem, mas com o peso das notícias, imaginar a dor dos familiares e ainda assim ler tantos comentários absurdos e perversos é de cortar o coração. Minha solidariedade à todas as vítimas inocentes e famílias devastadas por essa guerra”, escreveu.
A organização do festival lamentou os ataques e disse que Israel é reconhecida pelos grandes eventos eletrônicos e, no dia anterior, teve um festival com o mesmo perfil.
Ataque em festival
No texto divulgado no perfil da marca no Instagram, eles afirmam estar “profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel” e ressaltaram que o local é reconhecido por “grandes eventos de música eletrônica”. Além disso, pontuaram que não existe uma relação direta entre a equipe deles e a festa de sábado (7/10).
“O Universo Paralello sempre licenciou sua marca para eventos fora do Brasil, onde um produtor é responsável pela organização e contratação de artistas vinculados, como aconteceu no caso do [Juarez] Swarup (pai de Alok). A marca foi licenciada e o DJ contratado pela produção israelense da Tribe of Nova”, diz um trecho.
Eles informaram ainda que receberam informação apenas “via imprensa ou publicações não oficiais” e se solidarizaram com as famílias das vítimas mortas na rave, que chegaram a 260 neste domingo (8/10). “A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for”, finalizam.