Ciro Gomes e Leila Barros. Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Por Ana Flávia Castro
Em Brasília para um encontro com líderes empresariais, Ciro Gomes (PDT), candidato à presidência da República, aproveitou para participar de um comício com a candidata do partido ao governo do Distrito Federal, Leila Barross, na terça-feira (30/8).
Em breve pronunciamento a apoiadores no Núcleo Bandeirante, região administrativa do DF, o presidenciável falou sobre a fome e o desemprego no país.
“O Brasil é um dos países que mais produz comida e exporta para o estrangeiro. Sabe a diferença entre ter comida para vender em dólar e deixar o povo com fome? A política”, argumentou o candidato.
Ciro Gomes citou os índices de desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o aumento populacional em território brasileiro.
“Sabe quantas pessoas nasceram nesses 11 anos em que o Brasil não cresceu nada? 27 milhões de crianças. Se o bolo não cresce e a quantidade de bocas aumenta, você começa a entender por que, no Brasil, 5 milhões de pessoas desistiram de procurar empregos. 10 milhões de brasileiros amanheceram desempregados”, afirmou.
A candidata ao governo do DF Leila Barros (PDT) apresentou Ciro Gomes como uma opção para “presidente do país que, de fato, será um bom gestor e que conhece a realidade do povo”.
“Está na hora dos filhos dessa cidade se empoderarem para cuidar da terra, para devolver a ela o que ela deu a todos nós. Eu agradeço essa oportunidade porque sei que nos próximos quatro anos, darei meu sangue, a minha vida e todas as minhas forças para melhorar a vida de todos os brasilienses”, discursou.
Encontro com empresários
No início da manhã de terça (30/8), Ciro Gomes abriu a sabatina com presidenciáveis Diálogos Unecs (União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços), em Brasília. Durante o evento, ele anunciou que pretende “aposentar a CLT” e criar um novo código trabalhista, caso seja eleito.
“Quero fazer um novo código brasileiro do trabalho, a velha CLT não compreende mais o mundo das tecnologias, home office, teletrabalho, informalidade e aplicativos. Obrigada pelo belo trabalho, mas pode se aposentar”, afirmou o candidato, ao ser questionado sobre a simplificação das relações de trabalho.
O pedetista também defendeu reformas estruturais — entre elas, da Previdência e trabalhista. Ele informou que pretende estruturar as propostas nos primeiros seis meses de governo, em um eventual mandato.