Agripino Magalhães, da Associação LGBT+, reafirmou sua vontade em ver Neymar responsabilizado pelos supostos atos LGBTfóbicos. Afirmou no novo documento que o jogador deve, sim, responder pelos crimes que teria praticado. Mais uma vez ele provocou a Justiça para que o craque do PSG seja indiciado, haja vista que os crimes supostamente praticados são graves e o tempo pode fazer com que prescrevam, impossibilitando a aplicação de uma punição.
“Esse processo é muito sério. Quando o Neymar falou para os parças que deveriam parar todos os gays, se dirigindo ao namorado da mãe dele, ele insinuou que todos os gays deveriam ser mortos. E foi aberto um procedimento criminal em cima do Neymar e em cima dos parças dele. Os parças começaram a tentar intimidar o Agripino, porque ele era o representante dos LGBTs e que entraram com essa ação. E o que aconteceu? O Ministério Público passou o caso para uma promotora que a família dela é amiga íntima da família do advogado do Neymar. E ela foi e mandou arquivar o processo com relação ao Neymar e mandou manter o processo contra os parças”, explicou.
Ele completou: “Diante dessas impunidades que a gente tem visto no cotidiano, foi feita essa petição pros desembargadores processarem o Neymar de tudo, inclusive pelas palavras homofóbicas que ele falou na oportunidade. Ele não pode ficar impune. Olha o que está acontecendo… Vem o Bruno, da dupla Bruno e Marrone, e também faz um ato absurdo com uma moça trans. A gente pede pro tribunal para pilhar essa gente, processar e, se for o caso, até prender para eles pararem de criar confusão”, declarou.