Levantou-se também a possibilidade de pressionar pela anulação da prova, que teve a primeira fase realizada por quase 4 milhões de estudantes brasileiros no último domingo (5).
Com medo da repercussão negativa para esse pedido, o consenso na reunião foi de que se mantivesse a linha de insistir na anulação das questões específicas em que o setor agropecuário foi citado, bem como aquelas entendidas como “ideológicas” pelos parlamentares.
A FPA pediu, em nota oficial, a anulação das questões 89, 70 e 71. A justificativa apresentada pela frente é de que são questões mal formuladas e “de comprovação unicamente ideológica”.
O entendimento, segundo parlamentares da FPA, é de que o aluno que não “concorda ideologicamente” com as afirmações, não consegue ser aprovado no exame.
Do lado do Ministério da Educação (MEC), vê-se com tranquilidade a convocação do ministro para comparecer em audiências públicas de comissões do Congresso Nacional.
Segundo fontes ouvidas por esta reportagem, o ministro deve comparecer caso os requerimentos apresentados nos colegiados sejam aprovados.
Além disso, para interlocutores da pasta, a reação comprova o desconhecimento por parte dos parlamentares do trâmite necessário para o desenvolvimento da prova — incluindo a contratação de uma banca, edital público de chamamento, banco nacional de itens, com processos consolidados e sigilosos.