Bebê de um mês é encontrada morta em Santa Rita e polícia abre investigação
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Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tibiri II, na cidade de Santa Rita, PB — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Uma bebê de um mês de vida foi encontrada morta dentro de casa na quarta-feira (8), em Santa Rita. De acordo com o relato da mãe da criança, a bebê apresentava uma secreção com sangue no nariz e uma coloração arroxeada no rosto quando foi levada para a Unidade de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tibiri, onde teve a morte constatada. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo o tenente Lisboa, da Polícia Militar, a equipe da UPA informou que assim que os primeiros socorros foram prestados à criança, já foi constatado que ela estava sem vida. O corpo da criança foi enviado para passar por uma perícia no Instituto de Medicina Legal (IML), para que a causa da morte seja identificada.
Ainda de acordo com o tenente Lisboa, uma confusão teve início na UPA com a chegada do pai da criança, que acusou a mãe de negligência e chegou a tentar agredi-la. A filha da mãe do bebê se colocou na frente para separar a briga e foi agredida pelo homem, que teve prisão em flagrante decretada pela polícia.
A PM explicou ainda que a avó paterna da criança não aceitou a prisão do filho e chegou a agredir com socos os policiais, o que fez com ela também fosse contida. Os dois foram encaminhados para a delegacia.
O caso da morte da criança continuará sendo investigado pela Polícia Civil.
Pai e avó de bebê encontrada morta são liberados
O pai e a avó paterna da bebê de um mês encontrada morta em Santa Rita foram liberados na quarta-feira (8), logo após terem sido detidos durante uma confusão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tibiri II.
Segundo a delegada Cristiane Medeiros, que acompanha o caso, o homem assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. Já a avó paterna da criança, detida por desacato aos policiais, foi conduzida para a 14ª Delegacia Distrital, onde também foi liberada após os procedimentos legais.
A delegada afirma que apenas o laudo cadavérico do Instituto de Medicina Legal (IML) poderá apontar a causa da morte. Ela destacou que informações iniciais, como relatos de que a mãe estaria sob efeito de drogas ou que não aceitava o novo relacionamento do pai da criança, não foram confirmadas até o momento. “A mãe ainda não foi ouvida oficialmente. Há hipóteses como engasgo, por isso, pedimos cautela, pois o caso tomou grandes proporções na comunidade”, explicou.
Segundo Cristiane Medeiros, a mãe da criança precisou se esconder após receber ameaças de morte na região.
Além da bebê que morreu, a conselheira tutelar Joseane Cavalcanti informou que a mãe tem outros sete filhos, incluindo uma irmã gêmea da criança falecida. “Vamos averiguar as condições do local onde essas crianças viviam”, afirmou.