Bolsonaro convoca apoiadores a irem às ruas em 7 de setembro

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Jair Bolsonaro. Foto: Aline Massuca

Por Giulia Ventura e Flávia Said

Rio de Janeiro – Em convenção do PL, realizada na manhã deste domingo (24/7), no estádio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro convocou apoiadores para as ruas no dia 7 de setembro.

“Nós somos a maioria, nós somos do bem, nós temos disposição para lutar pela nossa liberdade, pela nossa pátria. Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 7 de Setembro, vá às ruas pela última vez”, disse.

“Estes poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Têm que entender que quem faz as leis é o poder Executivo e o poder Legislativo. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Interessa para todos nós. Não queremos o Brasil dominado por outra potência. O que nós queremos é paz e tranquilidade, respeito à Constituição”, completou o presidente.

Ao longo do evento, que homologou a chapa do presidente e do general Walter Braga Netto, Bolsonaro focou seu discurso na economia e nos feitos de seu governo, além de atacar o ex-presidente e também candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente também usou o momento para exaltar feitos de seu governo, como a conclusão das obras da transposição do rio São Francisco, da BR-163 e o trabalho do Exército para levar água à população. Além de anunciar que vai manter o Auxílio Emergencial de R$ 600 em 2023.

O chefe do Executivo afirmou que seu governo passou por “três anos e meio sem corrupção” e aproveitou para alfinetar o PT: “A corrupção era o combustível de governos anteriores”, afirmou. Em outro momento, chamou o ex-presidente Lula de “bandido” e “cachaceiro”.

“Querem dar a Presidência da República para um cachaceiro? O que eu falo não é um ataque, é uma constatação”, disse Bolsonaro.

Veja a lista dos participantes do evento:

  • Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro
  • Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal
  • Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil
  • Anderson Torres, ministro da Justiça
  • Fábio Faria, ministro das Comunicações
  • Célio Faria Júnior, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República
  • Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
  • Tereza Cristina (PP-MS), deputada federal e ex-ministra da Agricultura
  • Ricardo Barros (PP-PR), deputado federal e líder do governo na Câmara
  • Eduardo Gomes (MDB-TO), senador e líder do governo no Congresso
  • Carla Zambelli (PL-SP), deputada federal
  • Bia Kicis (PL-DF), deputada federal
  • Daniel Silveira (PTB-RJ), deputado federal
  • Flávia Arruda (PL-DF), deputada federal
  • José Roberto Arruda (PL-DF), ex-governador do Distrito Federal
  • Romário (PL-RJ), senador
  • Wellington Fagundes (PL-MT), senador
  • Marcos Rogério (PL-RO), senador
  • Jorginho Mello (PL-SC), senador
  • Fernando Collor (PTB-AL), senador
  • Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde
  • Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro da Ciência e Tecnologia
  • Gilson Machado (PSC-PE), ex-ministro do Turismo
  • Jorge Seif (PL-SC), ex-secretário da Pesca
  • Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro

Dos três filhos do presidente que são parlamentares, apenas o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compareceu à convenção. O vereador Carlos e o deputado federal Eduardo estão em viagem aos Estados Unidos. Flávio é um dos principais coordenadores políticos da campanha do pai.

Segundo a assessoria de imprensa do PL, a estimativa de público bateu 12 mil. A capacidade do ginásio é de 13 mil pessoas.

Protagonismo da primeira-dama

A primeira-dama Michelle Bolsonaro abriu o evento em meio a lágrimas e adotou a estratégia de dirigir seu discurso às mulheres. Diante de seus correligionários, ela permeou sua fala com citações à Deus e afirmou que a “chama do patriotismo foi reacendida” com o governo de seu marido, o presidente Jair Bolsonaro.

“Falam que ele não gosta de mulheres e ele foi o presidente da história que mais sancionou leis para proteção às mulheres, 70 leis. Ele está cuidando de uma mãe, quando leva água para o nordeste. A diferença é que ele faz, é que ele não quer se promover. Nós queremos entregar, esse é o nosso compromisso desde o dia 1º de janeiro de 2019”, afirmou Michelle.

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