O ministro Rui Costa disse na sexta-feira (6/1) que a Casa Civil, pasta que chefia, terá duas semanas para definir as prioridades dos 37 ministérios, levantando programas, ações e obras que podem ser iniciadas de imediato pela nova administração federal.
O assunto foi tratado na primeira reunião do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com seus 37 ministros de Estado, ocorrido nesta manhã, no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Em duas semanas a Casa Civil fará um levantamento em todos os ministérios das prioridades, levantando os programas, as ações, as obras que podem ser startados imediatamente. E em duas semanas irei despachar com ele para ele [Lula] bater o martelo nesse leque de oportunidades e já com o cronograma definido. Os prazos são muito curtos. Até o final do mês, portanto, nós teremos as prioridades apresentadas à sociedade brasileira”, disse Rui Costa à imprensa após a reunião.
Questionado sobre a meta estabelecida para o início de governo, ele respondeu:
“A meta é de mais curto prazo. Ele (Lula) quer já em janeiro, antes da viagem à Argentina, fazer duas viagens a estados para já inaugurar ou dar início a compromissos seus, seja em programas habitacionais, educacionais ou de saúde. Então, nós já saímos com a tarefa de montar no mínimo duas agendas antes da sua viagem à Argentina”. Segundo o ministro, ainda não foram definidos os estados brasileiros que Lula visitará.
Costa ainda falou que todos os ministros farão “um esforço concentrado” para terem as equipes de segundo e terceiro escalão dos ministérios concluídas até o final de janeiro.
Primeira viagem internacional
A primeira viagem internacional do terceiro mandato de Lula será para a Argentina. O presidente deve embarcar para Buenos Aires em 22 de janeiro. A primeira agenda será um encontro com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no dia 23.
Em 24 de janeiro, está prevista a participação do presidente brasileiro na cúpula dos chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Lula avalia fazer uma parada em Montevidéo, capital do Uruguai, na volta da viagem à Argentina que fará na penúltima semana de janeiro. De acordo com o jornalista Igor Gadelha, assessores têm recomendado que o presidente faça a parada no Uruguai, principalmente porque o país vem sendo assediado por outras nações para diversos acordos bilaterais.
