Cristovam culpa Lula e Bolsonaro por assistencialismo do Bolsa Família

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Cristovam Buarque. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Um dos idealizadores do Bolsa Escola, versão original do Bolsa Família, o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania-DF) criticou, nesta segunda-feira (8/11), a extinção do programa para a criação, ainda incerta, do Auxílio Brasil.

“Lula tirou ESCOLA e colocou FAMÍLIA, Bolsonaro tira BOLSA e coloca AUXÍLIO, pouco a pouco o Bolsa Escola foi perdendo a característica educacional e assumindo a característica de programa assistencial”, registrou o ex-congressista.

Criado em 1995, quando Cristovam era governador do Distrito Federal, o Bolsa Escola é considerado uma das primeiras políticas de distribuição de renda do Brasil com a contrapartida de que as crianças mantivessem a frequência escolar.

Em 2001 foi implantado pelo governo federal, comandado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2003, acabou incorporado ao Bolsa Família, criado durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Agora, depois de 18 anos, o Bolsa Família chegou ao fim com sua revogação pela Medida Provisória nº 1.061, publicada em 10 de agosto deste ano.

A MP, a mesma que cria o Auxílio Brasil, determina que, após 90 dias, seria anulada a lei de 2004 que estabeleceu a criação do benefício no governo Lula (PT).

Veja a publicação:

 

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