Deslocamento e brasileiros com dupla nacionalidade são desafio para repatriação do Oriente Médio

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O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e o ministro da Defesa, José Múcio, anunciaram o envio de um avião para resgatar brasileiros em Israel — Foto: g1

Por Juliana Braga

Entraves burocráticos são desafios para a repatriação dos brasileiros no Oriente Médio. Por conta das dificuldades, a previsão é de que o avião saia até terça-feira (10).

Há casos de brasileiros com passaportes vencidos, que precisarão ser regularizados. Também não há clareza sobre a situação daqueles com dupla nacionalidade, que podem ser convocados para a guerra.

Além disso, é necessário aguardar a chegada dos cidadãos a Tel Aviv, de onde partirá o avião, com Israel em uma situação conflagrada.

A operação de repatriação de brasileiros que estão na área de conflito contará com seis aeronaves. A primeira saiu ainda no domingo (8) de Natal (RN) para a Itália, onde ficará aguardando orientações.

O plano foi montado ainda no sábado (7), em uma reunião no final da tarde no Comando da Marinha em Brasília.

O comandante Marcelo Kanitz Damasceno estava com o ministro da Defesa, José Múcio, em deslocamento para a Suécia, onde negociariam a venda das aeronaves Embraer C-390 Millennium. Por decisão de ambos, retornaram ao Brasil quando chegaram em Cabo Verde, ao serem informados do início dos ataques.

Em coletiva no domingo (8) no Itamaraty, Damasceno afirmou que a lista de passageiros deve ser fechada até esta segunda (9) pela manhã. O avião, da Itália, será acionado assim que houver brasileiros suficientes para lotar a aeronave. No melhor cenário, eles já decolam durante a tarde.

Além da tripulação de voo, o governo brasileiro também deve enviar médicos e psicólogos para dar assistência aos brasileiros removidos.

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