O movimento incomodou o PT, que vem criticando a política de segurança pública de Dino. O pano de fundo é a disputa pelo ministério da Justiça, caso Dino seja indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O PT defende os nomes de Jorge Messias, advogado-geral da União, ou do jurista Marco Aurélio de Carvalho.
Na equipe de Dino, a preferência é por uma solução interna, como o secretário executivo, Ricardo Cappelli.
Há também divergências de condução da política de segurança. Benedito Mariano, coordenador do programa de segurança pública de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha, disse que nunca foi ouvido pelo ministério.
Ele criticou a falta de uma “polícia de proximidade” com a população de periferia, que não faça apenas o enfrentamento. A equipe de Dino rebate que essa “polícia de proximidade” é atribuição constitucional dos Estados.