Em fala sobre Dia do Trabalho, ministro de Lula diz que é preciso lutar contra precarização e que IA e algoritmos não suam como o trabalhador

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Luiz Marinho. Foto: Reprodução/TV Gazeta

Em uma fala em cadeia nacional de rádio e TV sobre o Dia do Trabalho, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse na terça-feira (30/4) que é preciso lutar contra a precarização dos empregos. Ele também disse que a Inteligência Artificial e os algoritmos não suam como o trabalhador.

“Não basta aumentar a oferta de empregos. É preciso lutar contra a precarização do trabalho, no Brasil e em todas as partes do mundo”, afirmou Marinho.

Um pouco mais à frente, ele complementa:

“Porque não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a Inteligência Artificial. São vocês, homens e mulheres de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor. E que merecem a parte justa da riqueza que produzem”, disse o ministro.

Em seu discurso de pouco menos de 5 minutos, Marinho listou o que, segundo ele, são conquistas do governo na área do trabalho. Mencionou os 2,19 milhões de empregos com carteira assinada desde 2023, primeiro ano do mandato de Lula, e também o aumento de “11% no rendimento médio dos trabalhadores e das trabalhadoras em 2023, um recorde histórico”.

Mais cedo, também na terça (30/4), o ministério informou que o país criou 244,3 mil empregos formais em março. O resultado representa melhora de 25,7% em relação a março do ano passado, quando foram criados 194,37 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado).

Trabalhadores por aplicativos

Marinho também mencionou o projeto que o governo enviou ao Congresso para regular a situação de trabalhadores por aplicativos.

“A proposta que encaminhamos ao Congresso, com garantia de direitos trabalhistas e previdenciários para os motoristas de aplicativos, sem que eles precisem renunciar à sua autonomia”, afirmou.

O projeto, no entanto, passa por dificuldades de negociação, porque parte desses trabalhadores não quer a regulação tal qual apresentada pelo governo.

Eles alegam que o texto, hoje, representaria perda de autonomia e de ganhos.

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