Em SP, Bolsonaro chama Lula de “ladrão” e volta a defender povo armado

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Jair Bolsonaro. Foto: Wagner Meier/Getty Images

Por Mayara Oliveira

Em comício eleitoral realizado na manhã de sábado (24/9), em Campinas, no interior de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a chamar seu principal adversário político, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de “ladrão”. Os dois disputam o Palácio do Planalto nas eleições deste ano.

Ao discursar a apoiadores, o atual chefe do Executivo federal afirmou que há “dois nomes” na corrida presidencial. O dele, e o de Lula, um “ladrão”.

Em sua fala, Bolsonaro também defendeu o armamento da população. “Do lado de cá, [temos] alguém que diz que temos o sagrado direito à legítima defesa e, por isso, defende o armamento para o cidadão de bem. […] O povo armado jamais será escravizado”, pregou o mandatário do país.

Ampliação de licenças para armas

Jair Bolsonaro é defensor do armamento da população. Nas últimas semanas, ele tem dito que, se reeleito, pretende ampliar as licenças para armas de fogo. Segundo o titular do Planalto, a expectativa é que o número de registros ativos para caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CACs, chegue a 1 milhão já no próximo ano.

De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a quantidade de pessoas com licença para armas de fogo disparou no governo Bolsonaro e registrou aumento de 474% em quatro anos. Em 2018, havia 117,4 mil registros ativos para CACs. Até junho deste ano, o número chegou a 674 mil — maior valor da série histórica, que começou em 2005.

No início do mês, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal federal (STF), restringiu os efeitos de decretos de Bolsonaro que flexibilizaram as regras sobre armas de fogo no país. O magistrado limitou os atos devido ao início da campanha eleitoral e ao “risco de violência política” nas eleições.

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