Embaixada do Brasil na Itália condena agressões a jornalistas em Roma

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Foto: Reprodução

Dois dias depois da agressão a jornalistas brasileiros que acompanhavam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no G20, em Roma, a Embaixada do Brasil na Itália, por meio do Ministério das Relações Exteriores, condenou, nesta terça-feira (2/11), os atos de violência praticados contra profissionais da imprensa. O órgão disse também que não contrata seguranças para atuação externa às suas instalações.

“A Embaixada do Brasil na Itália condena quaisquer atos de violência praticados contra profissionais da imprensa no exercício de suas funções e esclarece que não contrata seguranças para atuação externa às suas instalações”, diz a nota.

“No que tange aos relatos de agressão a jornalistas brasileiros ao longo da visita do presidente da República a Roma, aguarda-se o resultado da apuração dos fatos por parte das autoridades locais, conforme a solicitação noticiada por jornalistas envolvidos”, acrescentou.

No domingo (31/10), jornalistas brasileiros foram agredidos por seguranças presidenciais e policiais italianos durante passeio de Bolsonaro pelas ruas da capital italiana.

Uma repórter da Folha de S.Paulo foi empurrada, a equipe da GloboNews agredida e um jornalista do Uol, ao tentar gravar o fato, teve o celular tomado. O Metrópoles acompanhou parte das agressões. O profissional do Uol registrou boletim de ocorrência na segunda-feira (1°/11).

No Brasil, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou, na segunda-feira, pedido para que o Ministério Público Federal (MPF) investigue a responsabilidade criminal dos envolvidos nas agressões.

O parlamentar pediu ainda que proceda ao ajuizamento de ação civil pública por dano moral coletivo e ameaça à liberdade de imprensa, com aplicação de multa, bem como à correspondente ação penal, em razão do comportamento do presidente Jair Bolsonaro.

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