Governo destina R$ 700 milhões para obras em 138 patrimônios históricos; veja estados com mais projetos
Por Lígia Vieira
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) detalhou nesta semana os investimentos em patrimônio cultural previstos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o órgão, R$ 700 milhões serão destinados a obras em 138 instalações.
De acordo com representantes do Iphan, além dos R$ 700 milhões para 138 patrimônios pré-selecionados, R$ 37 milhões estão reservados para a seleção de novos projetos de restauração.
Com esses investimentos, o instituto espera não só realizar reparos em edificações históricas, mas também “conscientizar a população e estimular a preservação desses bens”, explicou Leandro Grass, presidente do Iphan, em evento voltado a jornalistas.
Além disso, afirma o órgão, trata-se de uma forma de aquecer a economia e de incentivar políticas de cultura, educação, esporte e lazer.
“O patrimônio gera emprego e gera desenvolvimento”, declarou no evento Andrey Schlee, diretor do departamento de patrimônio material e fiscalização do Iphan.
Entre os projetos já selecionados, Minas Gerais se destaca por ser a unidade da federação com mais obras aprovadas e maior orçamento para realizá-las. Cidades históricas do estado, como São João Del Rei, Mariana e Ouro Preto, terão igrejas, capelas e outros patrimônios tombados reformados.
No Rio de Janeiro, o Palácio Gustavo Capanema também está na lista. O edifício foi sede do Ministério da Educação e da Saúde e é considerado um marco da arquitetura moderna brasileira.