O ministro-chefe afirmou que a gangue atraiu pacientes de hospitais e realizou as operações em particular na região de Taxila, na cidade de Lahore e na Caxemira administrada pelo Paquistão.
“Eles conseguiram fazer isso na Caxemira porque não há lei sobre transplante de rim, então foi mais fácil para eles realizar as operações lá”, disse Naqvi.
Três mortes foram confirmadas até agora, de acordo com o ministro-chefe, mas as autoridades ainda estavam confirmando os dados.
“Deve haver mais operações que devem ter sido realizadas, o número é o único que confirmamos”, acrescentou.
Fawad já havia sido preso cinco vezes, mas foi solto em cada ocasião e conseguiu retomar suas operações, disse Naqvi.
Alguns dos pacientes cujos órgãos foram retirados não sabiam que seu rim havia sido removido, acrescentou.
A polícia passou quase dois meses investigando o caso depois que um homem se apresentou dizendo que foi convencido por um dos supostos membros da gangue a fazer um tratamento médico em particular.
Mais tarde, quando foi a outro médico para tratamento adicional, foi informado de que não tinha um rim, de acordo com o ministro-chefe.
Naqvi disse que está trabalhando com o Inspetor Geral da Polícia de Punjab para fortalecer as leis cibernéticas do país para que anúncios de tais transplantes ilegais de rim sejam proibidos online.
“Nosso foco principal é rastrear outras gangues que estão operando assim”, disse ele.
O Paquistão tornou ilegal o comércio comercial de órgãos humanos em 2007 e uma lei fortalecida em 2010 tornou a colheita e o tráfico de órgãos puníveis com até 10 anos de prisão e multa de 1 milhão de rupias (cerca de R$ 17,4 mil).