Herdeira da Basf nega que rejeitará fortuna da família e explica que intenção é ‘redistribuir’ valor por meio de impostos

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Marlene Engelhorn faz parte de grupo de herdeiros que defende mais impostos para suas fortunas — Foto: Reprodução: Twitter

A austríaca Marlene Engelhorn, herdeira da multinacional química Basf que foi destaque na imprensa internacional por supostamente ter a intenção de doar 90% de sua fortuna, explicou não ser verdade que pretende abrir mão da herança.

Em entrevista ao jornal catalão “ARA”, da Espanha, Engelhorn, que virou ativista por mais impostos a grandes fortunas, negou que rejeitará o dinheiro de sua família, como foi amplamente divulgado. Ela afirmou também que o valor de sua herança é, na verdade, bem menor que divulgado, de cerca de R$ 20 bilhões.

Segundo a austríaca, o valor de sua herança ronda na verdade a casa das dezenas de milhões de euros, e não bilhões. A diferença das versões, disse Engelhorn ao jornal, é que ela quer redistribuir ao menos 90% do valor por meio do pagamento de impostos ou doações, e não rejeitá-lo.

“Herdarei uma soma de dois dígitos em milhões de euros, e não rejeito esse dinheiro. Quero poder distribuir pelo menos 90% dele, idealmente através de impostos. Se não, buscarei minhas próprias maneiras de fazê-lo”, disse ela ao “ARA”.

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