Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o especialista Gustavo Carneiro Nogueira acrescentou que a versão modificada do ácido eleva a segurança do tratamento e garante resultados mais personalizados. “Ela nos possibilita variar as concentrações da fórmula para atingir a profundidade desejada”, elucidou.
O tempo de cicatrização do peeling de fenol varia de nove a 14 dias, e a pele fica avermelhada por algumas semanas, como no caso de João Castro. Como a técnica é agressiva, determinados efeitos colaterais podem causar incômodo, a exemplo de dores internas e dificuldade em abrir os olhos.
A intervenção ainda exige disciplina do paciente, que deve seguir à risca diversas recomendações depois do procedimento para evitar infecções. A recuperação completa do rosto, vale ressaltar, pode levar até um ano e meio.
Contraindicações
Segundo os dermatologistas, o peeling de fenol é indicado para peles mais claras. O método pode ser feito em todo o rosto, em centro cirúrgico, ou em áreas específicas, como ao redor dos olhos e da boca, em consultório médico.
Assim como boa parte dos procedimentos estéticos, o peeling tem contraindicações. De acordo com Luanna Caires, o método não é recomendado para pacientes com:
- Doenças autoimunes graves, cardíacas, renais e hepáticas;
- Fototipo alto;
- Propensão a cicatrizes queloidianas;
- Diabetes não controlada;
- Gravidez detectada ou em processo de aleitamento;
- Infecções ou lesões recentes sobre a cútis;
- Estresse físico ou mental grave.
“O peeling de fenol clássico é um dos procedimentos que proporciona resultado mais expressivo no rejuvenescimento e na melhora da textura da pele. No entanto, para quem prefere tratamentos menos invasivos, excelentes resultados também podem ser obtidos com outras tecnologias”, concluiu a dermatologista.