Justiça autoriza retirada de tornozeleira de Raíssa Lacerda, mas mantém medidas cautelares
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu, na segunda-feira (18), retirar as tornozeleiras eletrônicas de Raíssa Lacerda (PSB), Dinho Dowsley (PSD), e da primeira-dama Lauremília Lucena. A medida, no entanto, não isenta os envolvidos de outras medidas cautelares, que permanecem em vigor.
O foco da decisão recai especialmente sobre Raíssa Lacerda, que esteve no centro da Operação Território Livre, ação que investigou possíveis crimes eleitorais envolvendo a parlamentar. Raíssa foi presa durante a operação, após a polícia cumprir um mandado de busca em sua residência, onde foram apreendidos um aparelho celular e uma quantia em dinheiro. Na época, a vereadora afirmou ser vítima de perseguição política.
A prisão de Raíssa Lacerda ocorreu na primeira fase da operação, e a vereadora deixou o presídio Júlia Maranhão no dia 1º de outubro, após decisão favorável à sua liberdade, mas com a imposição do uso da tornozeleira eletrônica, que foi retirada agora. A medida faz parte de uma série de ações cautelares que continuam a ser monitoradas pelas autoridades.
Apesar da retirada das tornozeleiras, o TRE-PB manteve as restrições legais à vereadora, que ainda estará sujeita a outras medidas preventivas durante o andamento das investigações. O caso continua sendo acompanhado de perto, e o tribunal segue atento ao cumprimento das medidas impostas.
A decisão também afetou Dinho Dowsley, presidente da Câmara de Vereadores de João Pessoa, e a primeira-dama Lauremília Lucena, que, assim como Raíssa, estavam com tornozeleiras eletrônicas. No entanto, as investigações seguem em andamento, e a expectativa é que novas medidas sejam adotadas, conforme os desdobramentos do caso.
por t5