Lucas Lucco relembra tapa na cara que ganhou de traficante e depressão

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Lucas Lucco. Foto: Reprodução

por Fábia Oliveira

Lucas Lucco participou do quadro “Achismos”, de Maurício Meirelles, no canal do YouTube do humorista, e relembrou alguns episódios de sua vida, como o início da sua carreira, a depressão que enfrentou e até um tapa na cara que levou de um traficante.

Ele continuou: “Quando comecei era Luan [Santana] e Gusttavo [Lima] de solo. Eles já estavam anos na minha frente e eu quis fazer 10 anos em cinco, e fiz tudo o que aparecia na minha frente. Fiz Dança dos Famosos, novela e tudo o que surgia, eu fazia. Veio depressão, síndrome do pânico e eu não podia fazer nada. Foi vale da sombra da morte”, declarou Lucas Lucco, que ainda completou: “Minha carreira musical deu uma desandada, estava no piloto automático. Eu gravava Malhação todo dia e para fazer show eu fazia a mala chorando”.

O cantor sertanejo contou que procurou um psiquiatra. “Fiquei quatro anos da minha vida tomando sete remédios. Hoje minha casca é grossa. Desenvolvi técnicas para me ajudar a diminuir ansiedade, diminuir meu medo de gente”, revelou.

Lucas também relembrou que, nesta fase, foi xingado por fãs ao descer de um avião em Minas Gerias por não parar para fazer fotos. “Estava no pior momento da minha vida. O assessor disse que estávamos atrasados para o show e tínhamos que passar reto. Me senti muito mal”, disse ele.

Ainda sobre o início da carreira, Lucco afirmou que o estereótipo sarado e tatuado foi um problema para conseguir se inserir no meio sertanejo. “No começo senti crítica negativa do público, não do meio. O sertanejo tem um público muito conservador que gosta do modão raiz. Mas eu entendi que isso sempre vai ter em todos os meios”, pontuou.

Outro momento marcante nesta fase da carreira do cantor foi um tapa na cara que ele levou de um traficante no camarim, antes de iniciar um show.

“Ia fazer um show no Sumaré e cheguei atrasado, como sempre, porque era na época do Dança dos Famosos e a galera escondia as coisas de mim para eu não saber que estávamos atrasados e não me deixar nervoso. Meu assessor falou: ‘chegar lá, colocar fone e ir para o palco, pois o público já está vaiando e te esperando’. Entrei no camarim rápido e entrou três caras. Um baixinho disse para mim: ‘e aí bonitão, vai começar o show ou não vai?’, deu um tapa na minha cara, levantou a blusa e mostrou a arma”, contou ele.

“Entrei no palco e não troquei nem de roupa. Depois fui entender que o cara era um traficante da cidade, ele não era dono do evento, mas manda na cidade. Meu segurança ficou caladinho. Isso tudo mexe muito com a gente”, concluiu.

Assista a entrevista completa abaixo.

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