Lucas Souza, ex-marido de Jojo Todynho, diz que era “chacota” no Exército por ser bissexual

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Lucas Souza. Foto: Lucas Ramos / Brazil News

Lucas Souza falou mais uma vez sobre sua sexualidade e relembrou o período de repressão que viveu dentro do Exército. O ex-Fazenda garantiu ao Sala de TV, do Terra, que a experiência militar foi “sufocante”.

“Você entra em um universo em que a sexualidade [não hétero] é chacota, que determinadas coisas são feias, que ter um trejeito [afeminado] é alvo de várias críticas, de zoação”, explicou Lucas na entrevista.

Ele disse ainda que passar por todas essas situações o deixaram, de certa forma, traumatizado e o fizeram mudar alguns comportamentos, inclusive a leitura da própria sexualidade. “Aquilo foi reprimindo minha sexualidade”, completou.

O ex-marido de Jojo Todynho pontuou ainda que precisou seguir o serviço militar por necessidade financeira. “Fui, gostei, me identifiquei com algumas coisas, como ser bem direto, sem enredos. Só que é um ambiente extremamente machista, conservador”, detalhou.

Lucas Souza revela por que escondeu sexualidade

Lucas Souza revelou o motivo para ter escondido a sexualidade por tanto tempo. De acordo com o relato feito ao podcast Selfie Service, ele adquiriu traumas durante sua passagem pelo serviço militar.

“Veio o militarismo e foi gerando traumas e bloqueios. Quando você fala sobre bissexualidade dentro da instituição, isso te prejudica no sentido de ter um cargo de importância, não ser promovido. Vira chacota”, começou.

Ele relatou ainda que nunca escondeu a sexualidade, mas preferiu não falar sobre o assunto publicamente. Além disso, o ex-marido de Jojo Todynho detalhou que precisou de um tempo para entender os próprios gostos.

“Era uma coisa que eu já trabalhava dentro de mim, sempre tive vontade de falar sobre.”

Em um recente post feito no Instagram, no qual fala sobre o assunto, ele ressalta que a sexualidade e a autoaceitação não foi algo simples para ele. O ex-Fazenda também lembrou que a forma como cresceu influenciou na própria aceitação e que ele ainda não tem uma definição fechada sobre si mesmo.

“Meu processo foi diferente, talvez pela mentalidade que fui criado, que o fato de ter vontade de se envolver com os dois gêneros, masculino e feminino, seria algo errado. Isso mesmo que você leu: me considero uma pessoa bissexual ou até mesmo pansexual. Na verdade, nem eu sei ainda. Estou em processo de autoconhecimento”, pontuou.

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