Lula assina inclusão de Eduardo Campos no livro dos heróis e heroínas da pátria

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Lula recebe Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, e João Campos durante cerimônia no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na terça-feira (15) a lei que incluí o político Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014, no livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

A sanção aconteceu em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença de familiares do político, como a viúva Renata Campos e o prefeito reeleito de Recife, João Campos (PSB).

“Eu acho que o Eduardo Campos precisa passar para a história como um símbolo bom da política brasileira, como uma coisa boa que apareceu na política brasileira, porque nem sempre nós políticos aparecemos na imprensa pelas virtudes. É sempre pelos defeitos”, afirmou o presidente.

“E nós aqui estamos enaltecendo a virtude de um homem que nasceu no berço da política e morreu no berço da política defendendo a democracia, defendendo as pessoas menos favorecidas, defendendo as pessoas pobres desse país”, completou.

A cerimônia de sanção acontece pouco após o aniversário de 10 anos da morte de Eduardo Campos, que foi deputado federal, ministros de Estado e governador de Pernambuco por dois mandatos. Ele morreu em um acidente aéreo, quando era candidato à presidência da República.

Eduardo Campos era pai de João Campos, que foi reeleito prefeito de Recife no primeiro turno das eleições municipais, com 78% dos votos.

Em sua fala, Lula enalteceu a trajetória de Eduardo Campos e também características pessoas, elogiando a família que formou. Também lembrou que ele era integrante da família Arraes, relembrando que ele sempre admirou o também ex-governador Miguel Arraes.

O presidente também aproveitou a ocasião para criticar novamente o momento político atual, em particular o que descreve como o renascimento do fascismo e do nazismo. Também disse que a esquerda precisa cultuar seus heróis e não apenas “criticar os assassinos”.

No ano passado, uma denúncia criminal apresentada na Justiça Federal em Pernambuco afirma que o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que morreu em 2014, era beneficiário de pagamentos feitos em uma conta em nome de um tio aberta na Suíça.

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