Lula nega “guerra santa” por votos: “Não faz parte da minha cultura”
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Lula. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
Por Luciana Lima
Em entrevista na sexta-feira (19/8), em seu escritório de campanha, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República, disse que não pautará sua campanha em temas religiosos.
“Não é a primeira campanha que eu disputo. Nunca utilizei religião na minha campanha. Quando o ser humano vai à igreja, ele vai tratar da sua fé e da sua espiritualidade, não vai para discutir política. Não participarei disso”, disse Lula ao ser questionado sobre o uso da religião e a disputa pelo voto evangélico na corrida presidencial.
“Não importa a religião, o que importa é que quero conversar com os homens e mulheres para discutir que tipo de país a gente quer construir. Não quero ficar disputando voto religioso porque não faz parte da minha cultura política estabelecer qualquer princípio de guerra santa na política”, disse Lula.
A entrevista foi concedida ao lado de seu vice, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Lula repetiu que foi o responsável por sancionar a lei que criou o Dia da Marcha para Jesus, em 2009, proposta pelo bispo e então senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal do Reino de Deus.