Lula volta a usar avião que deu pane no México para ir ao Rio de Janeiro participar do G20
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca do avião presidencial, no domingo (29), na Cidade do México - Alfredo Estrella/AFP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a usar na quinta-feira (14) o avião presidencial que deu pane no México no começo de outubro.
A aeronave decolou por volta das 16h do Aeroporto de Brasília levando o presidente e uma comitiva, formada por ministros e auxiliares, para o Rio de Janeiro, onde ocorre a reunião da cúpula do G20 na próxima semana.
Em 1º de outubro, o avião presidencial A319 CJ, operada pela Força Aérea Brasília (FAB) e principal aeronave utilizada por Lula, teve uma pane na decolagem, resolvida ainda em voo.
Na ocasião, o piloto do avião precisou fazer 50 voltas uma área ao lado do aeroporto antes de pousar na mesma pista da qual decolou, em um percurso de cinco horas de duração (veja abaixo imagem do desembarque de Lula na ocasião).
Após o incidente, uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, foi enviada ao México para apurar as causas do incidente.
Mas os fatores que geraram o problema no avião presidencial não foram divulgados até o momento.
Novo avião
A discussão sobre a compra de uma nova aeronave ganhou fôlego depois dos problemas com o voo que traria Lula de volta da Cidade do México.
É um desejo do presidente e da primeira-dama a aquisição de uma aeronave com maior autonomia.
Dois dias depois do problema do avião de Lula no México, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, defendeu a compra de um novo avião presidencial.
“Um país como o nosso, do tamanho do Brasil, merece ter um avião de maior porte para transportar o presidente”, afirmou.
“Pessoalmente eu defendo [a compra de uma nova aeronave]. Esse avião completa 20 anos em 5 de janeiro. O avião é seguro, mas além disso ele tem autonomia que nos atende em parte. Acho que um país como o nosso, uma potência mundial, entre as dez maiores economia do mundo deve ter um avião maior”, completou Damasceno na ocasião.
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