Médico é preso após abusar sexualmente de paciente em UPA

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Fachada da Penitenciária Regional de Rio Grande — Foto: Susepe/Divulgação

Por João Pedro Lamas

A Polícia Civil prendeu em flagrante, na segunda-feira (6), um médico de 63 anos suspeito de ter abusado sexualmente de uma paciente durante uma consulta em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul.

A prisão foi convertida em preventiva na terça (7) pela Justiça a pedido da polícia. Ele está na Penitenciária Estadual de Rio Grande. O nome dele não foi divulgado pela polícia.

A prefeitura de Rio Grande lamentou, por meio de nota, o que aconteceu e disse que o médico foi afastado definitivamente da função que desempenhava na UPA (leia, abaixo, a nota na íntegra).

De acordo com a Polícia Civil, o médico, que trabalhava como clínico geral na UPA do Balneário Cassino, cometeu o crime de importunação sexual.

“O suspeito, profissional da saúde, ao atender a vítima, sentado em sua cadeira, colocou-a entre as suas pernas, de costas, com blusa e sutiã levantados, para auscultar os pulmões, com o seu corpo encostado na paciente. A vítima narrou que se sentiu invadida e violada nesse momento, mas ficou sem reação”, diz a polícia.

Ao sair da consulta, a vítima do abuso contou o que havia acontecido para enfermeiras da UPA. Elas ligaram para a Polícia Civil, que encaminhou uma equipe ao local. Após ouvir o relato da mulher e das enfermeiras, que disseram que já houve queixas de outras pacientes contra o médico, os agentes prenderam ele em flagrante.

Na delegacia, o médico permaneceu em silêncio. Após, foi levado para a PERG. Há suspeita de que ele tenha feito outras vítimas, situação que está em investigação.

Nota da prefeitura de Rio Grande

A Prefeitura do Rio Grande, por meio da Secretaria de Município da Saúde (SMS), informa que acompanha com toda a atenção a denúncia de importunação sexual feita na segunda-feira (6) à tarde, envolvendo um médico contratado por uma empresa terceirizada que presta serviço para o município na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Balneário Cassino.

A empresa responsável pela contratação foi acionada e informou que afastou definitivamente o profissional de todas as funções para as quais havia sido contratado.

A Secretaria da Saúde lamenta profundamente o ocorrido, ao mesmo tempo em que se solidariza com quem fez as denúncias.

A Secretaria da Saúde reitera que qualquer comportamento antiprofissional por parte de servidor público ou terceirizado que presta serviço à comunidade jamais será admitido“.

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