Membros do PCC planejaram atacar Moro durante as eleições
Por Monique Mello
Novos detalhes do plano de ataques de membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra autoridades brasileiras revelam que havia uma articulação para que o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) fosse sequestrado no domingo do segundo turno das eleições de 2022.
A investigação interceptou uma troca de mensagens por aplicativo que expôs um plano para sequestrar Moro no Clube Duque de Caxias, em Curitiba, local onde ele votou.
Um dos suspeitos falou com detalhes sobre os acessos ao local de votação, além de indicar um ponto não captado pelas câmeras de segurança.
Os relatos estão incluídos na decisão da juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, que assumiu a Lava Jato após o afastamento de Sergio Moro.
Foi Gabriela que assinou os mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos pela PF na quarta-feira (22), quando foi deflagrada a operação que desarticulou os planos contra o senador, sua família e também contra o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya.