Moraes atendeu a pedido de Randolfe em operação contra empresários

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Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Fellipe Sampaio/STF

Por Victor Fuzeira

Partiu do líder da oposição no Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o pedido para quebra de sigilo bancário de bloqueio de contas de empresários bolsonaristas, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Reportagem do site Metrópoles mostrou que os empresários defensores do presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestaram de maneira favorável à um golpe de Estado em caso de uma eventual eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Diante disso, o senador, que atua na coordenação de campanha de Lula, requisitou a adoção de medidas em petição encaminhada à Corte, no último dia 17.

“Dessa forma, requer-se que sejam apurados os fatos noticiados no dia de hoje, 17 de agosto, na coluna de Guilherme Amado, com a imediata remessa ao Ministério Público e à Polícia Federal para a tomada de depoimento dos envolvidos, a quebra dos sigilos, o bloqueio de contas e as necessárias prisões preventivas”, sustentou o parlamentar no pedido.

O senador ainda defendeu a prisão preventiva dos envolvidos, que não ocorreram. Na ocasião, a Polícia Federal (PF) manifestou-se apenas pela “busca e apreensão de aparelhos celulares” dos denunciados.

O pedido de Moraes provocou reação entre apoiadores do presidente.

Na manhã da quarta-feira (31/8), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a conduta do ministro do STF e disse que o magistrado busca “devassar a vida de pessoas inocentes e trabalhadores apenas porque apoiam Bolsonaro”. “O tiro vai sair pela culatra (de novo)”, enfatiza, em publicação nas redes sociais.

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