Opinião – Não adianta criticar o feminismo e assistir à pornografia

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Foto: Pixabay

Por Pedro Augusto

Criticar o feminismo em vários ambientes, principalmente nas igrejas, é algo que ganhou força nos últimos anos. De fato, esse movimento político é problemático devido à sua defesa do aborto, à banalização das relações sexuais, aos ataques à família e à religião cristã etc.

No entanto, os cristãos não podem combater ou se dizer contrários a um movimento ideológico reforçando, em sua vida íntima, as horríveis consequências das bandeiras feministas, como o sexo livre e a objetificação da mulher e do homem.

No consumo pornográfico, os atores e atrizes são apenas meros objetos dos consumidores dos vídeos, ou seja, são pessoas simplesmente descartáveis e com apenas uma serventia: o prazer rápido e fácil.

Como escreveu o psiquiatra Theodore Dalrymple, em A Nossa Cultura ou o que Restou dela, o sexo, que é uma relação íntima entre duas pessoas, ao ser banalizado após a Revolução Sexual de 1960, produziu a perda da privacidade, o que proporcionou a perda da profundidade nos relacionamentos. Não é à toa que atualmente as relações estão tão frágeis e os divórcios batendo recordes.

Se o prazer – que deve ser desfrutado dentro de um ambiente de intimidade, amor e profundidade – foi banalizado, reduzido a apenas um ato solitário, de curta duração, e assistido por pessoas desconhecidas, não é à toa que as relações humanas estejam tão frágeis.

Portanto, todos os cristãos e os que afirmam defender os valores da “família” não podem assistir à pornografia. Afinal, essa é uma prática que transforma pessoas em objetos, fomenta o sexo fora do casamento e ataca e destrói famílias. Quantos casamentos hoje não estão destruídos porque o marido ou a esposa estão viciados em pornografia?

Um discurso duro do Messias
Jesus Cristo, conforme registrou Mateus em seu Evangelho, no capítulo 5, foi muito além do que era ordenado pela Lei de Moisés. O Messias afirmou que apenas o olhar cobiçoso já poderia ser caracterizado como um adultério no coração. Isso reforça algo muito importante: cristão em um relacionamento jamais deve recorrer à pornografia, pois o desejo sexual pelos atores ou atrizes ali é adultério.

Pornografia jamais deve ser vista como algo normal nas igrejas, ainda mais entre aqueles que criticam o feminismo.

Pedro Augusto é formado em Jornalismo, já escreveu para outros sites conservadores, possui redes sociais sobre história, é viciado em livros e em breve estará cursando Teologia.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do portal.

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