Quando saiu de Três Corações (MG) e se mudou com a família para Bauru (SP), aos 4 anos, Edson era chamado pelo nome próprio entre os amigos, e de Dico pela família. Na cidade paulista, começou a fazer parte dos times da rua e tomou gostou pelo esporte, que começou a ser praticado por influência do pai.
No início, entretanto, Edson gostava de atuar no gol. E sua grande inspiração era o goleiro José Lindo da Conceição Faustino, conhecido como Bilé. O arqueiro e o pai de Dico atuavam juntos no Vasco de São Lourenço.
O pequeno jogador não conseguia pronunciar o apelido do ídolo corretamente durante os jogos com os amigos. Assim, o nome Bilé foi se transformando em algo parecido com Pilé. Os amigos achavam graça e começaram a chamar Edson de Pelé. O garoto não gostou nada do apelido, mas, como sempre acontece nesses casos, o nome pegou ainda mais.
Desde então, o codinome se transformou e, hoje, é referência no mundo todo. Afinal, como ele mesmo disse em vida: “O Pelé não vai ser sepultado. […] Ele é imortal, eterno. Quem vai ser é o Edson”.
O velório
O velório do Rei do Futebol, confirmado pelo Santos, começa às 10h da próxima segunda (2/1), na Vila Belmiro. A cerimônia será aberta ao público e seguirá até as 10h de terça (3/1). Logo após, um cortejo sairá do local e passará em frente à casa de Celeste Arantes, mãe de Pelé.
O caixão será posicionado no centro do gramado da Vila Belmiro, para que haja muito espaço a todos que quiserem prestar as últimas homenagens ao Rei do Futebol.
Os torcedores que quiserem se despedir do Rei Pelé terão de entrar pelos portões 2 e 3, com saída pelos 7 e 8. Autoridades terão acesso pelo portão 10.