Petista que matou apoiador de Bolsonaro se entrega à polícia

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Edno, 60 anos, é suspeito de matar Valter, 36 anos. Foto: Reprodução

Suspeito de matar o amigo devido a divergências políticas, Edno de Abadia Borges, de 60 anos, se entregou à polícia durante a noite da terça-feira (21), no Mato Grosso. O eleitor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso preventivamente por assassinar a tiros o apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Valter Fernando da Silva, de 36 anos.

As autoridades apuraram que os dois homens ingeriram bebidas alcoólicas no Bar do Mineiro, distrito de Selma, durante a noite do último domingo (19). Em dado momento, eles entraram em um debate político acalorado.

– Diante do fato da vítima defender o ex-presidente Jair Bolsonaro e o suspeito, o presidente Lula, essa divergência fez com que os ânimos ficassem acalorados, elevados. Edno convidou a vítima para ir até a caminhonete dele, no lado de fora do estabelecimento. Chegando lá, deu dois disparos com a arma de fogo – explicou o delegado José Ramon Leite ao jornal O Globo.

Os disparos atingiram Valter duas vezes no abdômen. Na sequência, o suspeito escapou em sua própria caminhonete, enquanto os clientes do bar correram para socorrer a vítima.

As apurações mostraram que Edno e Valter tinham uma “relação de amizade”.

– Eles tinham contato tão próximo que uma vez o autor [Edno] chegou a prestar socorro a vítima, que estava passando mal. Eles têm uma relação de algum tempo. Pela proximidade pode se falar que havia uma relação de amizade – acrescentou o delegado.

O automóvel de Edno foi encontrado a dez quilômetros do local e foi apreendido. O filho do suspeito chegou a dizer que o pai possui o registro da arma que usou no crime, mas até o momento ele não foi apresentado.

– Não há nenhuma arma registrada no nome do Edno. Salvo melhor juízo, está irregular – disse Ramon.

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