Resposta ao 8/1: novo código eleitoral prevê quarentena para militares na política

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Prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) foi invadido no 8 de janeiro

O relator do Novo Código Eleitoral, senador Marcelo Castro (MDB-PI), está propondo no projeto a criação de uma quarentena para que integrantes das Forças Armadas, policiais e promotores, procuradores e bombeiros tentem entrar na política.

A iniciativa atende a uma série de cobranças por uma reação institucional após a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2023 e às investigações que foram feitas a partir do atentado, revelando uma contaminação inédita desde a redemocratização das Forças Armadas pela política do governo Jair Bolsonaro (PL).

A proposta, segundo fonte antecipou para a imprensa, prevê um afastamento de quatro anos de 4 anos para magistrados, membros do Ministério Público, guardas municipais, policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais ferroviários federais, policiais civis e militares da União, Estados e Distrito Federal que quiserem disputar a eleição.

O Novo Código Eleitoral tem mais 800 artigos e será protocolado hoje na Comissão de Constituição e Justiça. O relator vai detalhar o texto em fala ao plenário.

O projeto fala em pena de 8 anos para todos os casos em que houver decretação de inelegibilidade.

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