Servidores da Abin cobram diálogo com Casa Civil e pedem reposição de vagas

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Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Foto: Reprodução

por Danielle Brant

Servidores da Agência Brasileira de Inteligência cobram diálogo com a Casa Civil, quase onze meses depois de o órgão ter sido colocado sob guarda-chuva do ministério, e criticam a dificuldade de levar ao governo algumas demandas da entidade, como reposição de vagas e reajuste salarial.

Nos bastidores, eles afirmam terem tentado interação tanto com o ministro Rui Costa quando com a secretária-executiva, Miriam Belchior, mas sem sucesso. Buscaram, então, interlocutores, também sem conseguirem.

Segundo os servidores, a falta de diálogo prejudica não só a atividade de inteligência, mas também assuntos que dizem respeito à carreira, como a criação de uma mesa de negociação com o governo para discutir demandas dos funcionários.

Uma das reivindicações é a reposição de vagas. De acordo com estimativas dos servidores, há cerca de 80% de vacância na agência —quatro em cinco vagas estariam sem preenchimento. Eles comparam com a situação da Polícia Federal, que, afirmam, teria uma vacância em torno de 10%.

A falta de uma mesa de negociação também impacta a demanda por reajuste salarial. Na avaliação deles, sem isso, a carreira perde interesse em relação a outras da administração pública, provocando uma “fuga de cérebros”, dizem.

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