Tiros marcam últimos momentos da retirada dos EUA do Afeganistão

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Após duas décadas de presença militar no Afeganistão, os Estados Unidos encerraram nesta terça-feira (31/8, no horário do Afeganistão) sua retirada total do país asiático.

Após duas décadas de presença militar no Afeganistão, os Estados Unidos encerraram nesta terça-feira (31/8, no horário do Afeganistão) sua retirada total do país asiático.

De acordo com o general Frank Mackenzie, “cada um dos militares americanos em serviço está agora fora do Afeganistão”.

Desde que o grupo fundamentalista islâmico Talibã assumiu o poder do país asiático em meados de agosto, 123 mil civis foram retirados de solo afegão pelos EUA, acrescentou Mackenzie. Estas pessoas retiradas eram americanas, afegãs ou de uma terceira nacionalidade.

O Talibã e Washington haviam negociado 31 de agosto como a data final para saída dos americanos.

A retirada dos EUA foi comemorada por membros e aliados do Talebã na capital, Cabul, onde foram ouvidos fortes tiroteios.

Os Estados Unidos iniciaram sua ofensiva militar no Afeganistão em outubro de 2001, após os ataques às torres gêmeas em Nova York, planejados e executados pelo Al-Qaeda, também presente no Afeganistão.

Nesta segunda-feira, Mackenzie afirmou que os custos destas duas décadas para os EUA foram “altos”, com mais de 2,4 mil americanos em missão mortos desde 2001.

Fabiana Maluf

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