Três ministros de Lula votaram para derrubar Dilma; saiba mais
Por Marcos Melo
Dos futuros ministros já anunciados por Lula (PT), três deles votaram pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016: os deputados André de Paula (PSD) e Juscelino Filho (União), e a senadora Simone Tebet (MDB).
– Por todo o mal que causou e está causando à população brasileira, eu voto a favor do impeachment da senhora presidente da República. Mas, mais do que tudo, voto na esperança, na esperança de melhores dias – disse Tebet em seu voto pela cassação do mandato de Dilma Rousseff, no dia 31 de agosto de 2016.
Simone também votou para tornar Dilma inelegível a cargos públicos por oito anos, o que acabou não acontecendo por não alcançar os votos necessários.
André de Paula, que assumirá o Ministério da Pesca, e Juscelino Filho, que ocupará o Ministério das Comunicações, também eram deputados federais na sessão de 17 de abril de 2016, quando votaram a favor da admissibilidade do processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff.
– Pela minha família, pelos meus amigos, meus colegas médicos, pelo povo do meu querido estado do Maranhão que me deu a oportunidade de representá-lo neste momento histórico. (…) Por um futuro melhor para nosso Brasil, eu voto “sim” – disse Juscelino na tribuna do Plenário.
André de Paula proferiu seu voto contra Dilma, enfatizando fazê-lo “pela ética na política, pela decência, por Pernambuco e pelo Brasil”.
O deputado André de Paula (PSD), na sessão da Câmara de 2016, também votou pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O processo passou pela Câmara e seguiu para o Senado após conseguir larga votação contra a presidente. Foram 367 votos; 25 a mais do que o necessário. No mesmo ano, em sessão iniciada no dia 11 de maio, o Senado votou e aprovou o afastamento de Dilma do cargo.
Dos 55 senadores que votaram pelo afastamento de Dilma do cargo, estava Simone Tebet (MDB), que acaba de ser oficializada para ocupar o Ministério do Planejamento e Orçamento no governo petista.
No famoso dia 31 de agosto de 2016, o dia da votação definitiva, o Senado aprovou a cassação do mandato de Dilma Rousseff. Simone Tebet foi um dos 61 votos pelo impeachment.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin e a futura ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, embora não tenham votado contra Dilma por não ocuparem vaga no Legislativo, também apoiaram o impeachment.