O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estuda publicar uma resolução que obrigará as plataformas de redes sociais a proibir a geração de receita por páginas e canais com conteúdo político e “extremista” durante as eleições. A informação é do jornal O Estadão.

Embora não seja direcionada a reduzir o alcance de conteúdos específicos, a iniciativa tem potencial para impactar a renda de canais conservadores que conseguem arrecadar altas quantias.

“Política e ideologia não podem ser comercializados”, afirmou ao Estadão uma fonte que participa do debate.

A reação do TSE surge no âmbito do inquérito administrativo aberto a partir da live, de 29 de julho, em que o presidente Jair Bolsonaro criticou as urnas eletrônicas.

Segundo o jornal, com a fonte de renda dos conservadores sendo “seca”, os debates sobre os mesmos temas poderão ocorrer sem que sejam contaminados ou influenciados pelo interesse financeiro.

O TSE planeja publicar as novas regras nos próximos meses. Membros da Corte devem receber representantes de Facebook, YouTube, Twitter, Instagram e Twitch para uma reunião, nesta quinta-feira (19) e o tema deverá ser abordado.

A resolução que vem sendo preparada poderá ampliar os efeitos da decisão do corregedor-geral da Corte, Luís Felipe Salomão, que determinou a suspensão da monetização de diversos canais conservadores.

Postado por Poliana Skaf

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