Última assinatura para CPI do MEC no Senado surpreende Planalto e MDB

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© Dida Sampaio/ Estadão. Palácio do Planalto, em Brasília;

Por Igor Gadelha

A assinatura do senador Giordano (SP) em apoio à instalação da CPI do MEC no Senado surpreendeu integrantes do Palácio do Planalto e até a cúpula do MDB, partido do parlamentar.

O apoio do senador levou a oposição a completar as 27 assinaturas mínimas exigidas para que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decida sobre a instalação do colegiado.

Ministros palacianos e dirigentes do MDB dizem que o apoio de Giordano à CPI os surpreendeu porque, até então, o o parlamentar era considerado um aliado ao governo no Senado.

Giordano assumiu o mandato em março de 2021, após a morte de Major Olímpio, de quem era suplente até então. Ambos foram eleitos em 2018 com apoio do presidente Jair Bolsonaro.

O que diz o senador

À coluna, o senador negou ser alinhado ao governo. “Meu alinhamento é com o povo brasileiro, com o povo paulista. Sigo alinhado com minhas convicções para as coisas boas para o povo paulista”, justificou.

Giordano disse ter assinado o requerimento porque acredita que é preciso “apurar a verdade”. “Acredito que até o presidente Jair Bolsonaro concorda que é preciso investigar”, declarou.

O parlamentar nega que a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro nos últimos dias tenha sido o motivo para ele assinar a CPI, cujos autores já vinham coletando assinaturas há meses.

“Não atentei tempos atrás. Minha opinião é independente da operação. Se ele não tivesse sido preso, eu também assinaria o requerimento”, alegou Giordano.

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