Aliados aconselham Cid a ficar em silêncio na CPMI do 8 de janeiro, dizem fontes

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O então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, durante coletiva de imprensa no Ministério da Economia. Foto: Reprodução

Por Leandro Magalhães

Advogados orientaram familiares e amigos próximos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), a ficar em silêncio no depoimento previsto na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, previsto para a próxima terça-feira (11).

Segundo fontes ouvidas pela reportagem e ligadas a Cid, a exposição do militar será inevitável na CPMI. E, para evitar frases fora de contexto que possam comprometê-lo ainda mais, a orientação é o silêncio, relatou à reportagem uma pessoa próxima a familiares do coronel.

No mês passado, uma decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Mauro Cid seja obrigado a prestar depoimento à comissão, mas que o militar tem o direito de ficar em silêncio.

Mensagens encontradas no celular de Mauro Cid com o coronel Jean Lawand Júnior, após perícia da Polícia Federal (PF), motivaram a convocação do ex-ajudante de ordens.

As mensagens tratavam do acionamento do artigo 142 e de um suposto estado de defesa.

Mauro Cid está preso desde o dia 3 de maio, por acusações de fraude em cartões de vacinação.

O tenente-coronel seria ouvido nesta semana. Entretanto, em função da pauta econômica na Câmara dos Deputado, a convocação foi remarcada para semana que vem.

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