O cirurgião plástico Hudson de Almeida foi preso na madrugada de sexta-feira (21/7), em São Paulo, sob o disfarce de um novo visual. Diferentemente das fotos de “procurado” divulgadas pelos investigadores em abril deste ano, o médico foi encontrado de barba e óculos.
Hudson de Almeida foi indiciado por abusar sexualmente de ao menos quatro mulheres. O médico é professor universitário e atendia em um consultório em Alfenas, no interior de Minas Gerais.
Em abril, a Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) expediu o mandado de prisão do médico por crime de violação sexual mediante fraude. A prisão de Hudson de Almeida contou com o trabalho da Polícia Militar e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O MPMG solicitou também a transferência do suspeito para o sistema prisional mineiro, onde deverá ficar à disposição da Justiça.
Relembre o caso
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Hudson de Almeida atendia também na Santa Casa, mas teve passagens pelo Hospital Universitário Alzira Velano, ambos em Alfenas.
O cirurgião plástico responde a dois inquéritos por abuso sexual mediante fraude. Um deles é de 2021, quando três mulheres acusaram o médico de as colocar em situações constrangedoras.
Em um inquérito encerrado em março, o médico foi acusado de abusar sexualmente de uma mulher de 33 anos. Hudson de Almeida já foi indiciado por esse crime e denunciado pelo Ministério Público de Minas.
