Ontem (8/9), completou um ano que a rainha Elizabeth II morreu, aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia. Ao longo de sete décadas, a monarca construiu um legado de liderança à frente da Coroa britânica. Sempre ativa, acredita-se que ela tenha trabalhado, inclusive, nos detalhes da organização do próprio funeral de estado desde 1960, conforme revelou o The Mirror.
Mas, segundo especialistas, o desejo final da soberana era nada luxuoso. Na verdade, o que ela desejava, acima de tudo, era ser enterrada ao lado dos pais, o Rei George VI e a Rainha Mãe.
“Ela não desejava ver uma estátua sua ou mesmo ter uma câmara funerária separada dentro da Capela de São Jorge”, disse o historiador Robert Hardman, autor de Queen of Our Times: The Life of Elizabeth II, à People Magazine na época. Ele acrescentou: “Como sua prima Margaret Rhodes me disse uma vez: ‘Ela queria deixar seu pai orgulhoso’”.
A biógrafa real Penny Junor apontou que a rainha “ainda estava servindo”, mesmo após a morte. “Ela não gostaria daquela pompa e cerimônia para si mesma, mas reconheceu o papel que desempenhou. Mesmo na morte, ela ainda estava servindo”, disse.
Após a partida da monarca, o príncipe de Gales, Charles, assumiu o trono britânico como rei Charles III, enfrentando uma série de desafios que vão além da simples sucessão real.