Emendas: acordo deve ser julgado direto no plenário do STF; especialista vê “recuo”

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Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Governo e Congresso Nacional têm até o final do mês para fechar regras sobre a execução das emendas parlamentares, conforme estabelecido no pacto entre os Três Poderes firmado no Supremo Tribunal Federal (STF).

A reunião atingiu alguns consensos sobre transparência e delimitação de uso do dinheiro. Ficou faltando definir os seguintes pontos:

  • os critérios para configurar o pagamento obrigatório das emendas (a chamada impositividade), no caso das emendas individuais e de bancada;
  • o procedimento a ser adotado por Legislativo e Executivo para, de “comum acordo”, destinarem valores das emendas de comissão a projetos considerados de interesse nacional ou regional.

O prazo para apresentar as propostas é de dez dias, contados a partir da data da reunião entre ministros do STF, cúpula do Congresso e representantes do governo, que ocorreu em 20 de agosto.

Uma vez apresentados os pontos em aberto, o relator das ações na Corte que tratam do tema, ministro Flávio Dino, deverá consolidar o que foi acordado e enviar para manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) e Procuradoria-geral da República (PGR).

Depois, o conteúdo do acordo deverá ser julgado direto no plenário do STF. A palavra final caberá a essa análise colegiada dos ministros.

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