Ex-gerente da Caixa é alvo de operação da Polícia Federal; ele teria desviado R$ 1 milhão em contas de clientes

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Operação Fora da Caixa visa reprimir desvios de recursos da Caixa Econômica Federal e de clientes do banco — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Um ex-gerente da Caixa Econômica Federal e seu cônjuge foram alvos de mandado de busca e apreensão em operação realizada pela Polícia Federal na terça-feira (28) em João Pessoa.

O inquérito policial apura que o ex-empregado público, aproveitando-se do acesso aos sistemas internos da Caixa Econômica Federal, teria fraudado a obtenção de empréstimos em nome de clientes e realizado transferência dos valores para suas contas pessoais.

Caso os fatos sejam confirmados o investigado responderá pelos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema informatizado, estelionato, além de outros que possam ser identificados no curso das investigações.

A operação Fora da Caixa visa reprimir desvios de recursos da Caixa Econômica Federal e de clientes do banco.

Em nota, a Caixa informou que atua conjuntamente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação de casos suspeitos e na prevenção das fraudes bancárias.

Porém, explicou que as informações relacionadas aos casos suspeitos de fraude e as ações realizadas pela área de segurança da Caixa para investigar e coibir fraudes possuem caráter sigiloso, sendo repassadas apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações criminais em andamento.

PF detalha operação contra desvios na Caixa e diz que ex-gerente teria desviado R$ 1 milhão

A Polícia Federal (PF) forneceu mais detalhes sobre a operação Fora da Caixa, que investiga um ex-gerente da Caixa Econômica Federal acusado de desviar dinheiro das contas de clientes e da própria instituição. Durante a operação, foram apreendidos dois celulares e diversos documentos que deverão auxiliar no andamento das investigações.

Segundo a PF, as fraudes envolvem a movimentação de mais de R$ 1 milhão para contas pessoais dos suspeitos entre os anos de 2016 e 2019. O esquema teria sido operado pelo ex-gerente, que se aproveitava de seu acesso aos sistemas internos do banco para inserir dados falsos e realizar transferências ilícitas.

Os investigados, incluindo o ex-gerente e seu cônjuge, responderão por vários crimes caso sejam condenados, entre eles peculato, inserção de dados falsos em sistema informatizado e estelionato. A Polícia Federal continua as investigações para identificar quaisquer outros delitos associados ao caso e para assegurar a devida responsabilização dos envolvidos.

Foto: Divulgação/PF

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