Socialite tenta reverter decisão da Justiça que a mandou morar com ex-companheiro

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A socialite Regina Gonçalves - Divulgação

A socialite Regina Gonçalves, 88, assistia televisão quando soube que, por decisão da desembargadora Valeria Dacheux, da Câmara de Direito Privado, terá de voltar a morar com o ex-companheiro, José Marcos Chaves Ribeiro, quem ela acusa de cárcere privado em seu apartamento no edifício Chopin. É ele quem cuida da tutela dela.

Na última quinta (25), a socialite havia obtido uma medida protetiva de urgência contra o ex-parceiro, que deveria ficar a pelo menos 250 metros dela. Mas no dia seguinte, essa resolução caiu.

O site F5 esteve na casa de Regina na manhã da sexta-feira (26), no momento em que ela conseguia retornar ao local. Assustada com a decisão, ela se trancou no quarto e avisou o sobrinho Alvaro O’Hara McWhite que não iria aceitar morar com Ribeiro.

“Eu, Regina Glaura Lemos Gonçalves estou muito bem de saúde mental, estou ao lado da minha família e tenho muita alegria. Caso tivesse que voltar com esse facínora, eu preferia uma boa hora de morte”, disse ela em depoimento gravado por McWhite.

Até então, Regina estava num apartamento de um irmão, Benedito, enquanto o dela passava por uma higienização. Quando finalmente conseguiu voltar ao Chopin, Regina deu falta de alguns objetos e notou seus cofres abertos.

Em entrevista ao site F5, Álvaro afirma que ele e toda a família estão “horrorizados” com a reversão da medida. “Ela sofreu todo o tipo de atrocidade com ele, assédio moral, físico, e parece que [a desembargadora] não viu essa situação. Estamos sem entender”, disse.

A relação de Regina e Marcos teve início em 2011, quando ele foi contratado como seu motorista. A socialite é viúva do empresário Nestor Gonçalves.

Segundo familiares e amigos próximos de Regina, o motorista ganhou confiança da viúva e passou a tomar conta de seus imóveis, carros e outros bens. Aos poucos, teria começado a interceptar telefonemas e impedi-la de receber visitas. Familiares e amigos divergem se os dois tinham um relacionamento amoroso.

Em 2014, o sobrinho Álvaro desconfiou que Marcos drogava a tia com remédios para dormir, falsificava documentos e a agredia fisicamente. O homem, ainda segundo Álvaro, teria roubado mais de R$ 20 milhões em joias e obras de arte e vendido um imóvel de Regina por R$ 5 milhões, embolsando o valor. O sobrinho diz não ter ido à polícia por medo de represália.

Vizinhos do edifício Chopin sentiram falta da socialite após ela ficar meses sem ser vista e permanecer inacessível por telefone. Soube-se depois que Regina teria passado todo o tempo, cerca de um ano e meio, confinada no próprio imóvel.

José Marcos foi procurado pela reportagem diversas vezes desde o início da semana, mas não atendeu as ligações.

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