Tereza Cristina: “O agro está triste, mas é hora de seguir”

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Ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina. Foto: MAPA/Guilherme Martimon

Principal voz do agronegócio no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina disse que é hora de o setor “se organizar e seguir adiante”. Senadora eleita pelo PP em Mato Grosso do Sul, ela também afirmou que os bloqueios de estradas após o resultado da eleição foram espontâneos.

– O que está ocorrendo nas estradas é resultado da indignação das pessoas. Foi uma coisa espontânea das pessoas, de alguns produtores, mas não tem a participação de nenhuma associação, nenhuma instituição, não foi organizado – disse.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Tereza, que é deputada federal em segundo mandato, lamentou a derrota de Bolsonaro para o petista Luiz Inácio Lula da Silva, mas disse que o atual chefe do Executivo deve liderar a oposição a partir do ano que vem, unificando seu capital político com forças da direita.

– O agro é um setor que apostou no presidente Bolsonaro desde o início. É natural que haja uma frustração enorme no setor. Ele é um grande líder de direita, estão todos muito tristes, o agro está triste, mas é hora de seguir adiante – declarou.

Questionada sobre a possibilidade de que ela concorre ao cargo de presidente do Senado no próximo ano, Tereza respondeu que ainda “é cedo” para tocar no assunto, mas que é uma honra ser lembrada para a função de comandar o Congresso Nacional.

– Acredito que é cedo para falar disso [ser presidente do Senado], mas recebo essa afirmação com muita honra. Sou grata pela minha eleição para o Senado, é muita satisfação. Fora isso, tudo mais será uma negociação que vai se dar agora. Essa bola ainda vai ser jogada – completou.

*AE

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