Universitário é preso por suspeita de morte de professor que foi baleado na frente do filho de 9 anos

Um universitário de 23 anos foi preso no Bairro Barra do Ceará, em Fortaleza (CE), na segunda-feira (22), por suspeita de participação na morte de um professor que foi baleado na frente do filho de 9 anos na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.

O crime aconteceu em março de 2022. O professor Charles Oliveira de Farias, de 37 anos, havia levado o filho para cortar o cabelo em uma barbearia próximo de casa quando o estabelecimento foi invadido por criminosos que anunciaram um assalto. Na ocasião, o homem foi baleado e morreu no local.

De acordo com as investigações da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), um dos suspeitos do crime era o próprio genro do docente, que após o ocorrido fugiu para o Ceará estando, inclusive, trabalhando e estudando em uma universidade de Fortaleza.

Após a troca de informações entre as polícias civis dos dois Estados, o homem foi localizado e preso em um imóvel na capital cearense.

Relembre o caso:

Um professor morreu após ser baleado na frente do filho de 9 anos no Cabo de Santo Agostinho (PE), no dia 29/03/22. O caso aconteceu durante um assalto a uma barbearia em que os dois estavam, a pouco mais de 100 metros da residência da família.

A vítima foi identificada como Charles Oliveira de Farias, de 37 anos. Mais cedo, no mesmo dia de sua morte, ele havia levado um dos filhos, de 7 anos, para cortar o cabelo no estabelecimento, que fica na Rua José Joaquim da Silva, em Pontes dos Carvalhos.

Então, segundo parentes, Charles levou o menino em casa e buscou o outro filho, de 9 anos, para ir até a barbearia. Quando os dois estavam no local, criminosos chegaram e anunciaram o assalto, baleando o professor.

A Polícia Civil informou que a vítima foi encontrada, sem vida, no interior do estabelecimento. “Recebi um telefone, dizendo que meu pai tinha sido baleado, estava bem, estava vivo. Logo depois, chegou a notícia que meu pai estava morto”, contou a filha de Charles, Ester Farias.

Abalada, Ester disse que o pai era uma pessoa presente na vida dos filhos. “Meu pai era um nome incrível, eu não tenho o que reclamar. Era um homem exemplar. […] Ele era minha força, meu apoio”, afirmou.

Após o crime, os ladrões fugiram do local. Não foi informado o que eles conseguiram levar.