Vídeo mostra adolescente que matou família indo à padaria um dia após crime em SP; assista

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Adolescente de 16 anos foi até padaria um dia após matar pais e irmã em SP — Foto: Reprodução/Câmera de segurança

Câmeras de segurança registraram o momento em que o adolescente de 16 anos, que foi apreendido após confessar ter matado o pai, a mãe e a irmã dentro de casa na Zona Oeste de São Paulo, foi até uma padaria tranquilamente um dia após o crime (veja abaixo).

Isac Tavares Santos, de 57 anos, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, foram encontrados mortos na residência depois que o adolescente ligou para a PM confessando o crime na noite do último domingo (19).

Isac e Letícia foram mortos por volta das 13h20 da última sexta-feira (17), e a mãe, cinco horas e meia depois, às 19h (veja abaixo como foi crime).

Nas imagens, é possível ver que o jovem vai a pé até o estabelecimento comercial na Vila Jaguara e caminha tranquilamente pela rua.

Em seguida, ele entra no comércio às 15h25, compra pão, faz o pagamento em dinheiro e vai embora às 15h26.

Adolescente que matou família manteve rotina normal após crime em SP — Foto: Reprodução
Adolescente que matou família manteve rotina normal após crime em SP — Foto: Reprodução
Câmera de segurança mostra adolescente que matou família um dia após crime em SP — Foto: Reprodução/Câmera de segurança
Câmera de segurança mostra adolescente que matou família um dia após crime em SP — Foto: Reprodução/Câmera de segurança

Como foi o crime

De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente ligou para a Polícia Militar na noite de domingo (19) e afirmou que havia matado os familiares usando a arma de fogo do pai, uma pistola 9 milímetros, e queria se entregar.

O motivo, segundo ele, foi porque os pais retiraram seu computador e celular.

Os policiais foram até a casa da família, localizada na rua Raimundo Nonato de Sa, e encontraram o adolescente. Ele disse que havia cometido o crime na última sexta-feira (17) porque estava com raiva dos pais por eles terem tomado seu celular

Segundo relatou à polícia, primeiro, ele pegou a arma de fogo do pai, que era da Guarda Civil Municipal de Jundiaí, e atirou contra o agente quando ele estava na cozinha e de costas, por volta das 13h.

Adolescente de 16 anos mata pais e irmã a tiros dentro de casa na Zona Oeste de SP — Foto: Reprodução/Facebook
Adolescente de 16 anos mata pais e irmã a tiros dentro de casa na Zona Oeste de SP — Foto: Reprodução/Facebook

A irmã, que estava no primeiro andar da casa, ouviu o disparo e gritou. O adolescente, então, foi até ela e atirou contra seu rosto. A jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Para a polícia, ele disse que não tinha problemas com a irmã, mas que atirou nela porque a jovem poderia impedi-lo de matar a mãe.

“Ele fala que deu um tiro na nuca do pai. Aí a irmã ouviu o disparo, e ele acessou o primeiro andar e efetuou um disparo no rosto da irmã. Aguardou a mãe chegar. A mãe chegou, e ele fez mais um disparo. Acertou a mãe. No dia seguinte, ele ainda pegou a faca e ainda esfaqueou a mãe porque ainda sentia raiva”, afirmou o delegado, ao g1.

A mãe chegou no imóvel por volta das 19h. O adolescente disse que abriu o portão da garagem para que ela entrasse e, após a vítima ver o corpo do marido na cozinha, ele a matou.

Sem arrependimento

Ainda de acordo com o delegado Roberto, o adolescente se surpreendeu ao saber pela polícia que seria apreendido. Contudo, não demonstrou arrependimento.

“Ele tomou um susto, né? Foi uma surpresa pra ele a hora que falou que ele ia ser preso. Ele se espantou com isso. Então, a gente não sabe se ele estava fora de uma realidade com relação à apreensão, mas pode ser também que ele tenha levado em consideração ‘como vou ser preso se sou um adolescente’. Então, isso a gente também está analisando porque, lá na frente, isso faz uma diferença”, afirmou.

Celulares e computador apreendidos

A polícia apreendeu os celulares do pai, da mãe, da irmã, além do aparelho e computador do garoto. Vizinhos, amigos e familiares devem ser ouvidos nos próximos dias. A investigação apura se o adolescente agiu sozinho.

“A perícia será muito importante nos aparelhos dele, dos pais e irmã. No momento não podemos dizer se teve algum mentor. Até agora sabemos que era uma família pacata. Vamos aprofundar na investigação”, completou o delegado.

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