Segundo a pesquisa, a diversão é o principal motivo que leva a fazer os jogos (42%), seguido pela intenção de acumular renda rapidamente (25%), entretenimento (17%), investimento (9%) e vício (6%).
Segundo a federação, o desejo de conseguir um retorno financeiro rápido por meio das apostas é um sinal grave de como essas plataformas têm feito com que orçamentos familiares precisem ser remanejados,.
As classes médias tendem a ser consumidoras mais frequentes dessas plataformas: 30% dos que ganham acima de dois salários mínimos apostam toda semana, número que cai para 18% entre quem ganha menos do que esse montante por mês.
Segundo a pesquisa, 17% dos entrevistados na capital paulista disseram ser consumidores ativos desses jogos, praticamente 2 em cada 10. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse número varia entre 10% e 15%, apontam pesquisas.
Entre os apostadores paulistas, 23% fazem algum tipo de jogo semanalmente, enquanto 12% fazem apostas todos os dias.
A pesquisa aponta ainda que 11% dos paulistanos apostadores já buscaram ajuda financeira com familiares ou amigos para pagar seus jogos, ante 85% que nunca precisaram recorrer a medidas financeiras adicionais para arcar com esses custos.
Segundo a FecomercioSP, nesta semana, o Ministério da Fazenda recebeu 113 pedidos de autorização de empresas de apostas online para explorar o mercado de cota fixa. Se aprovadas, poderão operar a partir de janeiro do ano que vem, dentro da regulamentação já estabelecida pelo governo.
Para a federação, tem ocorrido uma transição entre diferentes formas de jogos de azar: muitos que participavam de jogos ilegais ou de apostas informais estão migrando para plataformas regulamentadas.