Argentina prende ex-militares por crimes durante a ditadura

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O ex-general do exército argentino Santiago Omar Riveros entrando em um tribunal em Buenos Aires, Argentina — Foto: Enrique Marcarian/REUTERS

Um juiz argentino sentenciou 19 ex-militares à prisão nesta quarta-feira (7) por crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura militar do país entre 1976 e 1983, incluindo pelo sequestro de trabalhadores de uma fábrica de automóveis.

As sentenças determinadas por um tribunal federal de Buenos Aires incluem condenações por desaparecimentos, homicídios, tortura e o sequestro de crianças. Os crimes foram cometidos contra cerca de 350 vítimas.

A ditadura deixou aproximadamente 30 mil pessoas desaparecidas, segundo grupos de direitos humanos, embora a determinação de números exatos permaneça um tema de discussão.

O ex-general Santiago Riveros, anteriormente condenado em outros julgamentos por violações de direitos humanos, estava entre os sentenciados. Ele vai cumprir prisão perpétua após ser declarado culpado de mais de uma centena de crimes, incluindo sequestro, estupro e assassinato, segundo o veredicto desta quarta.

As condenações também abrangeram acusações de que sete trabalhadores foram sequestrados em uma fábrica da Mercedes Benz nos subúrbios de Buenos Aires a partir de 1976 pelas forças militares com o apoio de executivos da empresa.

Um representante local da Mercedes Benz não respondeu de imediato ao pedido por comentário.

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