Bolsonarismo aproveita posse de Milei para antecipar campanha eleitoral

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os governadores de Santa Catarina, Jorginho Melo, e do Rio, Claudio Castro, na posse de Milei

por Tales Faria

A ordem unida transmitida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro foi de tentar transformar a posse de Javier Milei como presidente da Argentina numa antecipação da campanha pelas eleições municipais de 2024 no Brasil.

Bolsonaro carregou para a posse de Milei, além de seus filhos, três governadores brasileiros marcadamente bolsonaristas: Tarcísio de Freitas (São Paulo), Claudio Castro (Rio de Janeiro) e Jorginho Mello (Santa Catarina). Além de candidatos à reeleição em 2026, eles tentarão eleger o máximo de aliados em 2024,

O ex-presidente apostou na posse de Milei como o início da formação de uma frente internacional ultraconservadora capaz de influenciar a campanha eleitoral do Brasil em 2024.

Essa frente estará completa se o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump derrotar o atual, Joe Biden, nas eleições presidenciais daquele país.

Os governadores bolsonaristas aderiram de bom grado a essa estratégia, assim como o PL, partido do ex-presidente, e algumas legendas próximas, como o Republicanos, de Tarcísio de Freitas.

Diferentemente do PL, no entanto, o Republicanos ainda mantém um pé em cada canoa, tanto abrindo espaço para candidatos marcadamente bolsonaristas em todo o país, como para candidaturas próximas ao governo.

Essa estratégia está sendo seguida pela maioria dos partidos do chamado centrão: mantém-se próximos ao governo petista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não se afastam totalmente do bolsonarismo, às espera de ver para onde soprarão os ventos em 2024.

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