“Cansado de chorar”, diz irmão de cantora assassinada e jogada em vala

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Thalía Manrique Castillo

Jair Henrique, irmão da cantora peruana Thalía Manrique Castillo (foto em destaque), que estava em turnê e morreu durante um assalto, lamentou a morte da familiar e disse que “está cansado e não tem mais lágrimas” para chorar pela perda.

Thalía fazia parte da banda Hermanos Guerrero. Após ser baleada, a vítima chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital. O crime aconteceu em Bagua Grande, na província de Utcubamba, no Peru. A polícia já identificou os assaltantes, mas até o momento não se tem notícias sobre a prisão dos suspeitos.

Ao LaRepublica, Jair lamentou a forma da partida da irmã: “Ela ainda tinha grandes coisas para realizar. 27 anos e nos deixando dessa maneira. Acho que não é justo”.

“Só Deus sabe o que estamos passando. Dói, é muito difícil. Lágrimas já não tenho, estou cansado de chorar. Dá muita raiva”, disse o irmão da cantora.

Morte de Thalía

Uma das vítimas contou ao site RPP que o ônibus da banda Hermanos Guerrero foi interceptado ainda de madrugada por seis bandidos, na madrugada de domingo (3/11). Os assaltantes tomaram dinheiro e os equipamentos musicais do grupo.

Segundo o depoimento de uma testemunha, um dos criminosos entrou no ônibus e começou a atirar. Thalía, na tentativa de se proteger, foi até o banheiro do veículo, momento em que foi baleada na perna e nas costas. Os criminosos ainda jogaram o corpo da jovem em uma vala.

“Minha companheira quis ir ao banheiro do ônibus por instinto de se cuidar e no momento em que ela estava lá os tiros foram disparados”, disse Ingrid, outra vocalista do grupo Hermanos Guerrero, à polícia.

O corpo de Thalía foi sepultado ainda no domingo, data do assalto, em Cultambo, no Peru.

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